Para que servem as EJNS? O que é que aprendemos com elas?
Vamos à missa todos os domingos, muitos até durante a semana, rezamos o terço, rezamos muito, fazemos retiros, discutimos temas, partilhamos a nossa vida e as nossas inquietações, peregrinamos quilómetros e quilómetros, vamos a Roma e a todo o lado, etc. etc.
Ok, muito bem, é tudo muito bonito!
Mas afinal para que serve? Até que ponto tudo isto tem algum significado na nossa vida? De que modo é que isso nos torna verdadeiramente cristãos, no sentido de que passamos a ser seguidores de Cristo em toda a dimensão da nossa vida?
O Pe. Arsénio falava, na missa da passada quinta-feira feira, em sermos capazes de marcar a diferença. Marcar a diferença na relação com os pais, com os irmãos, com os amigos, nos namoros; marcar a diferença no cumprimento de regras, sejam as de casa, da escola ou faculdade ou do trabalho, sejam as do código da estrada, sejam as que forem; marcar a diferença nas saídas à noite, no copos; etc. Marcar a Diferença!
Será que o facto de irmos a muitas missas, rezarmos muito o terço e não só, fazermos retiros, peregrinarmos e tudo o mais marca de facto alguma diferença na nossa vida? Afinal o que nos distingue de todos os outros que nada disso fazem? É que se não marca, então de que servem? Tornam-se vazias, sem significado?
Às vezes penso que não temos noção do peso da responsabilidade que é dizermos “pertenço às Equipas” ou “sou Católico”...
PS: Não tomem isto como uma crítica indirecta a quem quer que seja, porque nesse caso eu seria o primeiro alvo, mas antes como uma reflexão séria sobre o sentido de sermos equipistas e católicos.
11 comentários:
Sei bem que isso trás água no bico..não que eu sinta que fosse atingido, mas...sabes do q falo.
Acho que o facto de fazermos isso tudo já marca a diferença, ou achas q rezar muito n serve para nada? é igual aos que nada rezam?
Percebo o que dizes, e temos de levar isto, p o dia-a-dia e esta é a frase mais ouvida de sempre.Rezar muito e n ser católico noutros sitios n em logica, n existe coerencia..e acho que todos sentimos isso. Eu sinto, pelo menos, mas claro q tento ser coerente em tudo na minha vida, m falho e muito!
Só acho é que fazendo tudo isso, já marcamos a diferença, e que falando dos copos tudo a tua teoria perde sentido.. Deixa lá a malta beber uns copos que não faz mal a ninguém!
desculpem alguns erros, m é o sono...
Pipos, os copos foi das poucas coisas a que o Pe. Arsénio se referiu literalmente quando falou em marcar a difernça. Logo com essa dizes que a minha teoria perde sentido e queres que eu deixe passar? LOL
Eu não disse que não se deva beber, mas até aí há que saber marcar a diferença.
Obrigado, por apenas te referires ao que falava mais a brincar...;)
Pipos, se leres com atenção, eu não tiro conclusões, apenas faço perguntas, apelo à reflexão.
Quanto ao rezar, claro que é importante e que acredito no poder da oração. Mas a minha questão não é essa.
Eu até posso rezar muito, mas se mais nada fizer e o meu comportamento for semelhante ao da maioria, onde estou a marcar a diferença?
Insisto, marcas a diferença na Oração, apesar de a tua vida n ter coerência, rezando já marcas a diferença...
Não tem muita lógica, rezares imenso, e dps fazeres porcaria, senão levas a oração como uma desculpa p a porcaria q fazes e n é suposto...mas acho q rezando já tás a marcar a diferença.
Se só fizeres porcaria e rezares p deixares de fazer, apesar de n conseguires. achas q n marcas a diferença? achas q a oração n tem sentido assim?
Pipos, tás a baralhar as coisas ou a não perceber o que quero dizer.
A oração é interior - "Quando rezares, retira-te para o fundo da tua casa, fecha a porta e reza ao teu Pai que vê o oculto" (Mt 6,6).
Quando falo em marcar a diferença, falo nas atitudes exteriores, falo em dar exemplo de vida, ser sal da terra e luz do mundo.
sim, percebi agora melhor...
claro que marcas a diferença abrindo-te ao mundo, toda mesmo...
só queria dizer mesmo, que rezando tb se marca a diferença, mas de outras formas tb marcas.
Não digo que não, mas não era essa a minha questão.
A questão é de coerência de vida e de que sentido faz todas estas nossas "actividades" se depois não damos testemunho, não agimos em coerência, não marcamos a diferença aos olhos do mundo.
A tua verdadeira questão, penso eu, é o que nos distingue dos outros que também são "bonzinhos" e não rezam?
Sabes que mais do que rezar só por si, conta o porque é que rezamos. Nós somos humanos, e como tal pecadores, mas erzamos para poder melhorar e temos fé que só assim é verdadeiramente possível.
Por outro lado, no dia-a-dia, marcamos a diferença com as nossas pequenas atitudes: ajudar um amigo que está em baixo, perder uma noite para ajudar alguém, saber fazer o trabalho bem feito... Nada que um ser humano normal não faça, porque nós fomos criados e estamos vocacionados para o bem. A diferença está em porque é que o fazemos para além do como.
Não, a minha questão não é essa mas o contrário.
É exactamente o muitas vezes não fazermos nada disso.
Vocês estão muito focados na questão da oração, mas não é esse o ponto da minha reflexção mas sim o das nossas atitudes no dia-a-dia e de todas as vezes em que não somos testemunhas de Cristo. Lê outra vez o meu artigo sem ler a discussão com o Pipos sff.
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