Hj num livro do 4º ano aprendi o significado da palavra Papa. Mas antes de vos dizer, queria saber o que é que vocês acham que significa para ver se estamos muito errados ou não. Às vezes é engraçado ver como não fazemos ideia do que siginificam aquelas coisas do dia-a-dia que damos como grarantidas.
E então, o que significa Papa?
Ps-Quem tiver a certeza absoluta da resposta não ponha logo, para que os seguintes não fiquem a saber antes de dar a sua opinião.
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17 comentários:
começa com um p e acaba com um i?
Eu que sou Papa achas que não ia saber? Melhor ainda, sabes onde foi que se começou a chamar Papa pela primeira vez?
Esta é ainda mais esquisita...
E sabem quem mais é que tem esse título na cristandade? E não estou a falar dos supostos papas marados que aparecem por aí como este: http://en.wikipedia.org/wiki/Manuel_Corral
ou este: http://en.wikipedia.org/wiki/Antipope_Pius_XIII
(e estes são apenas dois de MUITOS mais...)
Eu que esperava aqui altas revelações, nao vi nada a nao ser fugir a pergunta!
Mas vou agora para Roma (aviao daqui a 3 horas) e vou investigar!!! beijinhos
vejam la se chegam a alguma conclusao!
Papa
do Lat. pappa < Gr. páppas, pai
s. m.,
o chefe da Igreja Católica; Sumo Pontífice
Diccionário de Língua Portuguesa Universal - Texto Editores
Qualquer revelação para além desta é bom que seja muito bem explicada.
Há algum prémio em jogo?
Magriço, é bom aferires da fiabilidade desse teu livro.
Pronto, o Aguiar estragou a surpresa.
Magriço, se nos vieres dizer que Papa significa Pai em Grego, como se fosse a grande descoberta do milénio, dou-te a ti o estalo que fiquei de dar à Inês.
(mas depois podes-lhe dar tu um a ela para ficar tudo a zeros.)
Vais ainda ter que explicar que livro do 4º ano é esse. 4º Ano de quê? Engenharia? Se te estuveres a referir à palavra Papa num qualquer obscuro sentido de engenharia, levas dois estalos e não podes dar nenhum à Inês.
Magriço, quando quiseres....
(aposto que agora está à procura de qualquer coisa de interessante para inventar!)
Filipe: os bispos! na antiguidade(não sei qual delas lol) os bispos eram xamados assim e mais, requeriam mesmo esse título para si. Foi até dificil quando se decidiu que só O Papa (versão actual) passasse a ser xamado como tal.
Sinceramente, não sei se há algum engano na minha resposta. é muito possivel. pk lembro-me só de já me terem dito e explicado isto antes, mas ta mt eskecidinho. por isso peço-te e ao duarte que tb fez a pergunta de quando foi a priemira vez que nos esclareçam melhor e eventualmente que emendem o que disse pk não é mesmo nada dakelas coisas que tenho 100% de certeza fdo k tou a dizer, posso ter confundido lol:)
"Exige-se" ao futuro Papa (duarte), ao futuro diácono (filipe) e já agora ao futuro semina (magriço) que esclareçam a todos nós e ás va´rias perguntas. Tou curioso...
Ok, desde já peço desculpa pela minha imcompetência. Filipe, desta vez mereço o tal estalo.
Segundo um livro da primária da 4ª classe PAPA=Pedro Apóstolo, Príncipe dos Apóstolos. De facto já nem nos livros da 4ª classe podemos confiar para nos ensinar o básico. Mas pelo menos essa vai ser uma criancinha que vai parender as coisas bem.
Qt ao resto das dúvidas, meu caro Xico (supra-numerário do Opus Dei, foi o único q encontrei em q pudesses estar casado com a Marta diferente do Filipe) e Laura (freira) não sei responder, terão de perguntar a alguém mais sábio q eu, que também corro estes blogs para aprender.
magriço, isto sim... merece um valente, verdadeiro e GIGANTE L O L
n consigo parar de rir... mas é momento de dizer: errar é humano & ninguém é perfeito & quem tudo quer tudo perde & devagar se vai ao longe & passarinhos e pardais não são todos iguais & etc
Magriço, não é um estalo, é uma surra completa que mereces.
Amigos, aqui vai o que diz a Enciclopédia Católica Popular, das Paulinas (http://www.ecclesia.pt/catolicopedia/):
"Papa
1. Títulos e fórmulas de tratamento. “Papa” era, no grego clássico (Pappas), o tratamento infantil dado ao pai. Nos primeiros séculos do Cristianismo assim se tratavam as pessoas de reconhecida espiritualidade (bispos, abades...). No séc. IV, o Bispo de Roma já era tratado por “Papa Urbis” (Papa da Cidade de Roma). No séc. VI, o nome de Papa reservou-se ao Bispo de Roma. A tradição foi acrescentando outros títulos, como Vigário de Cristo, Pontífice Romano, Sumo Pontífice, Pontífice Máximo, Servo dos Servos de Deus (desde S. Gregório Magno, +604). Actualmente, o Papa tem os títulos ou funções de Bispo de Roma, Vigário de Jesus Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Patriarca do Ocidente, Primaz da Itália, Arcebispo Metropolita da Província Romana e Soberano do Estado da Cidade do Vaticano (cf. Anuário Pontifício). No tratamento oral ou escrito usam-se as seguintes fórmulas: Santo, Santíssimo ou Beatíssimo Padre; Santidade, eventualmente precedida de Vossa ou Sua. 2. Funções e prerrogativas. Como Bispo de Roma, o Papa exerce as funções normais dos bispos residenciais, em grande parte mediante o seu Cardeal Vigário. Nessa qualidade é sucessor de S. Pedro como primeiro bispo da Cidade. Mas é, ao mesmo tempo, sucessor do Príncipe dos Apóstolos, a quem J. C. confiou a missão de assegurar a unidade da sua Igreja, não só como figura simbólica, mas com os poderes para isso requeridos de garante das verdades da fé, governo universal e juiz supremo. Nesta qualidade, goza em toda a Igreja de “poder ordinário, supremo, pleno, imediato e universal, que pode exercer sempre livremente”, de forma que, “contra uma (sua) sentença não há apelação nem recurso”. Exerce as suas funções em comunhão com os outros bispos e com a ajuda deles, nomeadamente através do *Sínodo dos Bispos, dos *Cardeais, e ainda de outras pessoas e instituições ligadas à *Cúria Romana (cf. CDC 331-335). V. primado. 3. Eleição do Papa. A designação dos Papas tem passado por diversas vicissitudes. Inicialmente nessa designação tinha-se primariamente em mente o bispo de Roma; mas, à medida que a Igreja foi crescendo e se sentiu a necessidade duma autoridade suprema que lhe garantisse a unidade, o bispo de Roma foi aparecendo como Chefe Supremo da Igreja Universal. Quanto à eleição, nos primórdios da Igreja ela era feita como a dos outros bispos, pelo clero local, por vezes com a intervenção do povo. No tempo de maior ligação das esferas política e eclesiástica, a eleição foi muitas vezes condicionada pelos príncipes e pelas famílias dominantes, com os inconvenientes de interferências seculares na vida da Igreja. Em grande parte, a este regime se ficou devendo o *Cisma do Ocidente (com o Papa fora de Roma, de 1378 a 1417). Numa primeira tentativa de libertar a eleição papal de tais interferências, Nicolau II (1058-1061) reservou-a aos cardeais, embora continuando a admitir a confirmação imperial. Esta situação manteve-se até 1903, quando a eleição do cardeal mais votado para suceder a Leão XIII (o card. Rampola) foi vetada pelo Governo austríaco, e o novo papa, S. Pio X proibiu, sob pena de excomunhão, qualquer interferência do género. A eleição do Papa em *conclave foi depois regulada várias vezes: por Pio XII (1945), Paulo VI (1970) e João Paulo II (Const. Universi Domini Gregis, 22.2.1996). V. cardeal, conclave, eleição (do Papa). 4. Os Papas desde S. Pedro. O Anuário Pontifício, socorrendo-se das fon-tes mais fidedignas, regista ao todo, até João Paulo II, 264 papas e ainda mais 35 papas falsos ou de eleição duvidosa. Segundo a tradição, morreram mártires os primeiros 32 papas e foram declarados santos, não mártires, 47, além de vários beatos. O primeiro Papa a mudar de nome ao ser eleito foi João II (chamado Mercúrio, 533-535) e tal alteração passou a ser costume desde Gregório V (996-998). O nome mais repetido é o de João, embora tenha havido erro na numeração, pois não consta nenhum papa João XVI e João XX, pelo que o único papa português, João XXI (de nome Pedro Juliano, cognominado Pedro Hispano, 1276-1277), devia ser João XIX, e o bom Papa João XXIII, que convocou o Conc. Vat. II (1958-1963), em rigor, devia ser João XXI."
Bom, basicamente era isso! Mas o primeiro sítio onde se começou a tratar os bispos por Papa, e não só o de Roma, foi no Norte de Africa!É verdade!Só mais tarde se passou a tratar só o Bispo de Roma por Papa!
João, que ridiculo esse Papa!!!!!!!!! Mas fez-me rir, o que é muito bom! Obrigado!
Linchamento publico ao Magriço!!!
Sabem que os Papas foram viver para Viterbo, a cidade onde estive a fazer Erasmus, quando foram expulsos/tiveram que fugir de roma.
Lá se deram vários conclaves.
Um deles, foi o mias longo da história: demorou três anos. 3 ANOS!!! Sem Papa, imaginam? e na altura o conclave eram menos de 20 cardeais. O mais engraçado ainda é que só se escolheu um Papa nesse conclave, quando um "homenzeco", criado, que trabalhava no conclave, teve uma visão de um anjo que lhe disse para fechar as portas da sala, sem as abrir por razão alguma. Ou seja: Nepes de morfes e bebes pós cardeais que ficaram lá trancados. Resultado: no dia a seguir já havia Papa.:) lol
Só mais uma curiosidade sobre a minha Viterbo: O nosso querido e único Papa Português, Pedro Hispano, está lá enterrado na catedral pk vivia lá e morreu quando visistava as obras do palácio papal, colado á catedral, e caiulhe uma parede em cima.
PS é possivel que uma vez mais alguns pormenores estejam que alguns erros de precisão mas no geral foi tudo mesmo assim.
Francisco, é exactamente daí que vem o termo conclave - fechado com chave.
Só a partir dessa célebre eleição de Viterbo é que se passou a chamara conclave.
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