A maioria de vocês terá lido o recente artigo do César das Neves sobre o casamento Homossexual. Pois bem, no DN de ontém, nada mais nada menos que 7 cartas a dar-lhe tareia. Nem uma a favor.
Mas o mais grave no DN de ontém não é isso. O mais grave, muito mais, é isto:
http://dn.sapo.pt/2006/02/05/opiniao/questoes_bioetica_dissentir_na_igrej.html
Com padres destes, quem precisa de BE's? Já o ano passado eu tinha lido umas confusões deste senhor sobre a Eucaristia.
Felizmente ainda há aí pessoal com coragem. No Público de hoje aparece um artigo bem escrito sobre o assunto que está na ordem do dia. Como o Público On-Line é pago, vou incluir aqui alguns excertos:
«Desejava poder partilhar a minha opinião num ambiente de autêntica liberdade, mas sei que vou afrontar a intolerância dos que rotulam de homofóbicos todos os que tentam explicar com razoabilidade o carácter institucional do casamento e a sua natureza.»
(...)
«É mais um passo num percurso que já foi percorrido noutros países e está descrito nos manuais. Quem acompanha estas questões sabe da sequência aconselhada: primeiro, esvaziar o conteúdo do casamento, minando a sua estabilidade de maneira a poder dizer-se que já não é mais do que a forma jurídica de uma relação afectiva; depois, regular as uniões de facto, sob a bandeira da liberdade, alegando que o amor não precisa de "papel passado"; finalmente, tentar a equiparação das uniões hetero e homossexuais. A partir do momento em que se atinge esta fase da batalha política, nunca mais se ouve falar das uniões de facto homossexuais. E compreende-se: tudo não passava de um meio para alcançar outros fins, as uniões de facto são um ponto de passagem, uma forma de provocar a banalização e o reconhecimento social das relações entre pessoas do mesmo sexo.»
Sugiro que leiam o resto, se puderem. Especialmente alunos de direito.
Comentem também o texto do Pe Anselmo Borges.
Abraços,
Filipe
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
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5 comentários:
Esqueci-me de incluir o nome da senhora:
Rita Lobo Xavier: Professora de Direito da Família da Faculdade de Direito da Universidade Católica-Porto
Não é suposto os padres terem que pedir autorização aos seus bispos para publicarem seja o que for?
Custa-me a acreditar que algum bispo português tenha autorizado a publicação de semelhante artigo.
É que aida por cima vai em contraditório com o que apregoa - discutir na Igreja e não a Igreja em público.
Filipe, lá tinhas que pôr um link gigante para dar cabo da organização gráfica do blog! Não tem jeito nenhum!
Pronto, assim tá melhor!
Às vezes sinto-me frustrado por termos de lutar "contra o mundo", e ainda contra alguns padres que se afastaram completamente da Verdade.
Mas depois lembro-me que esta luta não é para nós, mas para o Senhor Jesus, e por Ele defenderemos sempre a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.
"Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo" (Mt 5,13-14)
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