segunda-feira, março 26, 2007

MJAQSE 18


A minha é uma história muito incomodativa.
Fiz uma promessa de que me viria a arrepender.
Fui um guerreiro valente, mas não tive a sorte de Abraão.
Quem sou eu?

Bem... estou a ver pelo vosso entusiasmo que isto não está fácil. As dicas estarão um pouco vagas. Por isso optei por adicionar uma, na forma de imagem, que praticamente vos dá a resposta.
Animem lá.
Filipe

9 comentários:

Anónimo disse...

Mas ocorre-te mal.
Reconheço que está vago. Então vai uma ajuda. É uma personagem bíblica, embora não seja muito conhecida.

Francisco X. S. A. d'Aguiar disse...

Só me ocorre o Rei David...

Francisco X. S. A. d'Aguiar disse...

Pois, calculei que fosse uma personagem bíblica pela comparação a Abraão. Agora não tenho tempo, talvez ao fim da noite.

Pipos disse...

mais pistas...a lentidão apodera-se de mim!

n percebi a pista da fotografia.

Anónimo disse...

Ok... próxima pista:

"Nunca um pai se sentiu tão triste por ver a sua filha, como eu me senti quando regressei da guerra."

E se não acertarem agora, é motivo de preocupação.

Bernardo disse...

Maria Ana, por acaso falou-se disso na nossa última reunião de equipa... No fundo estamos mais uma vez perante uma intervenção do Papa que os media mundiais tentam interpretar da forma mais controversa e potencialmente chocante possível. O objectivo? Vender mais jornais, ter mais audiências, etc.. em suma, ganhar dinheiro.
Segundo o que sei, Bento XVI fez sair não mais que uma recomendação para que haja na celebração eucarística ( e não forçosamente em todas as eucaristias de todas as igrejas, mas pelo menos em algumas dos maiores centros urbanos) momentos comuns a todas as culturas e países, momentos esses que seriam partes da missa celebradas em latim e/ou alguns cantos gregorianos. Finalidade? Aproximar o culto dos diversos países numa sociedade cada vez mais globalizada. Não só para que "estranhos em terra estranha" se sintam acolhidos na eucaristia em que participam fora dos seus países e cultura, mas também, e talvez seja essa a razão mais importante, fortalecer a Igreja. Lembro-me a propósito deste tema das missas a que assistimos e participámos nas JMJ em Colónia (inclusive aquela em que tive a enorme responsabilidade, e honra, de fazer a tradução simultânea da homilia dada por um simpatiquíssimo padre alemão que se dispõs a celebrar missa só para nós!). É nessa linha, de criar, ou recriar, um espírito de comunhão mais abrangente entre todos os cristãos, como aquele que vivemos em Colónia, ou nos EI das Equipas, que vai esta proposta do Papa, que inclusive, não me constou ter um carácter vinculativo; os padres que acharem melhor manter as celebrações nos moldes actuais, são livres de o fazer. Foi esta a ideia com que fiquei desta questão.

Claro que os media o que queriam mesmo era que o Papa anunciasse para além do retorno ao latim e ao canto gregoriano, também a volta às fogueiras da Inquisição... Isso sim, iria dar boas manchetes!

Anónimo disse...

Ora bem...
Em relação ao segundo ponto levantado pela Maria Ana, nada tenho a acrescentar ao que o Bernardo escreveu, é mesmo isso.
O texto do Papa em questão é a Exortação Apostólica "O Sacramento da Caridade" (Sacramentum Caritatis). Um documento elaborado com base no Sínodo que houve o ano passado (?) sobre a Eucaristia.
Ainda não a li, mas calculo que esteja disponível on-line. Para além disso, podes comprar um exemplar ou através das Paulinas, ou através da Paulus, que editaram há poucos dias em livro.

Quanto ao MJAQSE, a Maria Ana acertou. Eu sei que não é a melhor história para ler pela manhã, mas leva-nos a pensar, e a perceber que há coisas "incomodativas" na nossa Bíblia. Ontem numa aula, estivemos a analisar algumas... há bem pior do que isto!

Em primeiro lugar, devemos lembrar que a Bíblia não é um manual de história. Nem tudo o que está escrito se passou exactamente como lemos. Neste caso, estamos perante uma epopeia. Como qualquer epopeia, encontramos inúmeros exageros, mas o importante não é isso, o importante é o sentido da passagem. Em termos mais formais, não devemos procurar a verdade formal, mas a "verdade salvífica".
Jefté sacrificou mesmo a sua filha? Não faço ideia. Mas qual é o sentido salvífico deste texto?
Assim de cabeça, posso pensar em alguns pontos:
1) As promessas que fazemos a Deus obrigam-nos, de facto. Não as devemos fazer levianamente.
2) Que Deus auxiliou o seu povo e, mais uma vez entregou a vitória a um seu protegido, mesmo contra todas as expectativas.
3) Que o amor de Jefté por Deus superou mesmo o amor que sentia pela sua filha única. Esta questão de sacrificar o filho único, é recorrente na Bíblia. Os filhos eram os maiores tesouros de qualquer família, um filho único mais ainda. Sacrificá-lo, seja fisicamente, como neste caso, seja metaforicamente, entregando-o ao serviço de Deus no Templo, é a maior manifestação de devoção a Deus.
4) Que a Bíblia dá-nos a conhecer Deus, mas fá-lo progressivamente, à medida que o POvo de Deus vai amadurecendo e crescendo na fé. É natural que o Deus que conhecemos no livro dos Juízes pareça diferente do Deus de Isaías, ou mesmo de Jesus. Obviamente não é Deus quem muda, o que muda é a percepção que os homens têm dele. Estes textos ajudam-nos a compreender como era a fé daquela gente, ainda imperfeita, mas muito forte e verdadeira, que via com bons olhos algo que para nós é impensável, o sacrifício de uma filha.
Enfim, são apontamentos interessantes.

E agora, Maria Ana? Vais arranjar uma pergunta, ou vamos ter que esperar mais uma semana?

Francisco X. S. A. d'Aguiar disse...

Maria Ana, aqui:
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/apost_exhortations/documents/hf_ben-xvi_exh_20070222_sacramentum-caritatis_po.html

inésia disse...

D. Manuel Clemente, um bispo mt querido por todos.
curiosidade: nascido no dia de N. Senhora do Carmo, foi ele quem ofereceu o escapulário à imagem desta que se encontra na igreja do pe. duarte

bués informações em http://www.diocese-porto.pt/clero/bispos/d_clemente.htm