Não me vou alongar, nem escrever a biografia dela. Aliás, a morte dela passou-me um bocado ao lado. Temos todos muita devoção a Fátima, mas a figura da Irmã Lúcia, em parte devido à sua condição de clausura, nunca nos tocou de forma especial, acho eu.
Mas há uma coisa que eu queria assinalar.
Da janela do meu escritório vê-se o Ritz. As bandeiras estão a meia haste. Em todo o país as bandeiras estão a meia-haste. Alguns partidos suspenderam a campanha por causa desta morte, e hoje uma multidão de gente foi-se despedir dela na Sé Nova em Coimbra.
Há quase 90 anos ninguém acreditava nesta mulher, foi perseguida, criticada, ameaçada.
Hoje as bandeiras do Ritz estão a meia haste.
A verdade libertar-vos-á, o bom prevalecerá.
Como é que vai essa quaresma?
Filipe
terça-feira, fevereiro 15, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Por acaso fez-me um bocadinho confusão , uma coisa q o Filipe referiu e estou de acordo...Temos todos devoção a Fátima, peregrinamos, vamos lá ocasionalmente, etc etc...mas a morte da irmã Lucia, a única dos 3 que conhecemos e ouvimos falar desde sempre, tocou-me mto pouco, achei estranho pois já senti mto mais outras mortes de pessoas mto menos importantes para o país e para nós católicos.
é estranho, não?
Estranho? tb tive uma sensação de.. falta kk coisa! não deveria eu, com tudo o que Fátima e os pastorinhos significam para mim, sentir a morte da irmã Lúcia de uma maneira mais..forte..triste? Talvez, mas acho que a primeira coisa que senti foi uma espécie de alívio e pensar, finalmente! Acho que foi essencial a irmã Lúcia ter permanecido connosco durante estes anos todos, mas fico feliz por saber que está agora no céu a descansar!!!
Ana
Enviar um comentário