De acordo com a política já publicitada pelo Ministro da Saúde, se o "SIM" vencer o Referendo, o Estado terá dinheiro para financiar a prática do aborto livre e para apoiar as clínicas que implementarão a política abortista defendida pelo Primeiro-Ministro.
Mas esse mesmo Estado não tem, neste momento, verbas para a realização de actos médicos essenciais à sobrevivência de milhares de portuguesas e de portugueses. E a situação só tenderá a agravar-se.
Basta atentarmos num caso concreto.
A minha irmã foi operada a um tumor no cérebro em (data indicada), no Hospital (público).
Pela localização do tumor no hipotálamo, não foi possível fazer a excisão completa.
Foi então indicada para fazer radioterapia, no Hospital (público), no (concelho). A tecnologia aqui disponível apenas permite realizar radioterapia convencional, que lhe causará quase inevitavelmente cegueira, incapacitando-a para o trabalho e obrigando-a à reforma por invalidez.
Em Portugal, apenas numa clínica particular, (nome da clínica), existe Radioterapia Estereotáxica Fraccionada onde poderá fazer o tratamento, com menos riscos, e com mais possibilidade de sucesso.
O Hospital (público, onde foi operada) requereu então à clínica (nome da clínica) uma consulta, para que aqui se pudesse fazer o tratamento com esta técnica mais apropriada ao caso.
Mas três meses depois da cirurgia, por razões financeiras nem o Hospital (público) nem o Hospital (público) se dispõem a assinar o termo de responsabilidade, de modo a que os custos, nos termos da Lei de Base da Saúde, sejam custeados pelo Serviço Nacional de Saúde. Entretanto o tempo útil para se iniciar o tratamento na clínica (nome da clínica) esgota-se.
Se a minha irmã quisesse fazer um aborto, o Ministro da Saúde financiaria.Como a minha irmã apenas quer salvar a vida para poder educar (indicação dos descendentes), o Ministro e o Primeiro-Ministro não têm dinheiro... Estarão a guardá-lo para as clínicas abortistas?
Conclui-se de tudo isto que há dinheiro para promover a morte! Mas, não há dinheiro para salvar a vida de uma mulher portuguesa com duas crianças para criar!
Onde está então o respeito pela Mulher e pela Vida?”
Este caso é verídico. Tudo o que possa indicar a identidade da pessoa em causa foi omitido.
Mas vejamos outro caso:
Duas mulheres, igualmente pobres, igualmente miseráveis, engravidam.
Uma decide abortar, outra decide prosseguir, corajosamente, com a gravidez.
A quem é que o estado vai ajudar? Pois é... acertaram.
Quando nos queixamos do dinheiro dos impostos não por sermos forretas, é por casos destes.
Quem teve estas ideias fantásticas, ponha o dedo no ar...
Obrigado.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
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1 comentário:
Só um esclarecimento, porque pode não ter ficado claro.
O texto principal não é meu. Logo, não é a minha irmã que está nessa situação.
E outra coisa, para quem tem a felicidade de não saber, a pessoa da foto é o nosso querido ministro da morte... aliás, da Saúde.
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