A Missa pelos Libaneses

Quando há uma guerra a nossa obrigação é rezar pela paz, e rezar por todos. Mas certamente que Deus perdoa-nos se nos preocupamos um bocadinho mais com os nossos amigos que lá estão do que com aqueles que não conhecemos, ou mesmo aqueles que estão a causar os problemas, de um lado ou do outro.
Foi com isso em vista que pedimos que em Santa Isabel se rezasse especialmente, na Terça Feira, pelos equipistas do Líbano. Temos tido notícias deles, sabemos que estão bem e rezamos para que assim continuem e que possam voltar à sua vida normal logo que possível.

O nosso querido Pe. Tolentino estava "de serviço" nesse dia e mencionou várias vezes essa intenção durante a missa. As suas palavras foram muito tocantes e, acima de tudo, muito sentidas. Ele conhece e ama as equipas e já teve contacto com os nossos irmãos libaneses, pelo que, quando pedia pelo seu bem estar, era do fundo do coração e isso notou-se bem.

Uma das coisas que o Pe Tolentino disse, e que mais me marcou, foi que todos nós nos devemos comprometer radicalmente com a paz. Citou um amigo dele que dizia que apenas haverá paz quando todo o espaço em que o ódio e a vingança puderem habitar, for recheado de amor.
Nós não lançamos mísseis para o meio de aldeias israelitas, nem andamos a bombardear cidades libanesas, mas será que podemos dizer que o ódio e a vingança não ocupam um bocadinho que seja do nosso coração? Então não estamos comprometidos radicalmente com a paz.

Para quem não leu os comentários do Aguiar, o Miguel Guedes falou com a Geovana e ela está bem. A que parece a situação está complicada mas todos os nossos amigos estão sãos e salvos. É preciso continuar a rezar. Muito!

Ah granda poeta!!